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A progressão da IA: caminhos para o futuro

Os próximos passos da inteligência artificial (IA) nas empresas devem visar a redução de riscos, o aumento da confiabilidade e o reforço da segurança antes de avançar para as IAs compositiva e adaptativa. Pesquisa do Gartner mostra impacto da IA generativa na área de TI, sendo uma das primeiras a avaliar suas perspectivas.

 

O ChatGPT e aplicativos similares despertaram a curiosidade também das empresas, avalia a consultoria, que recebeu um número crescente de buscas sobre IA em 2023. Por isso, a tecnologia aparece como protagonista ou coadjuvante em todas as 20 tendências emergentes do setor, escolhidas com base em pesquisas com a comunidade de TI.

 

A IA generativa é considerada no estudo como uma das tecnologias de aplicação imediata, mesma categoria do que a Gartner chama de AI TRiSM, que inclui aspectos como governança, ética, resiliência, eficácia e proteção de grandes volumes de dados em IA. Veja abaixo: 

 

IA Generativa

imediato

AI TRiSM

(Confiança, risco e gerenciamento de segurança de IA): imediato

IA Compositiva

1-3 anos

IA Adaptativa

3-6 anos

 

“O uso difundido da IA é um risco crescente para muitas empresas, principalmente aquelas em que os resultados da aplicação significam um alto risco financeiro”, diz o relatório.

 

Dentre os riscos, estão o envenenamento de dados, ou seja, a distorção voluntária ou intencional da tecnologia para provocar resultados indevidos, e meios convencionais, como fraudes e vazamentos. Por isso, as ações recomendadas pela consultoria são:

 

➔ Usar o AI TRiSM de forma estratégica, para evitar as pressões do mercado de IA e mediar os conflitos entre as áreas de negócios e de segurança das empresas.

Validar, documentar e certificar as operações de IA e seus efeitos, a fim de verificar se o modelo usado é confiável e mantém a integridade dos dados.

➔ Mostrar aos usuários finais como a estratégia de segurança em IA elimina o risco em todo o processo de produção, como os dados são coletados e usados na operação.

 

IA adaptativa e IA compositiva: os próximos passos

 

O futuro da IA está na combinação de soluções e tecnologias para criar processos ainda mais automatizados, precisos e personalizados para empresas e usuários finais. É o que estima a Gartner no horizonte até 2029, destacando a IA compositiva e a IA adaptativa.

 

IA compositiva: combinação de técnicas de IA variadas de forma efetiva.

IA adaptativa: IAs que se adaptam sozinhas às condições humanas e tecnológicas.

 

A IA compositiva deve ter a sua primeira era de maturidade até 2026, na avaliação da consultoria. Nesse momento, a IA generativa e técnicas de deep learning, como os LLMs (grandes modelos de linguagem), deverão estar suficientemente maduros e difundidos para serem combinados e gerarem resultados efetivos e seguros.

 

O reforço nos experimentos, a avaliação dos resultados e a formação contínua das equipes de TI são as ações recomendadas para aproveitar as tendências e desenvolver cruzamentos de tecnologia únicos para cada atendimento ao cliente.

 

A IA adaptativa é o próximo passo na evolução da inteligência artificial. A Gartner calcula que o seu primeiro auge ocorrerá entre 2026 e 2029. Ela será capaz de associar as técnicas de um modo que poderá fazer as mudanças sozinha, enquanto percebe as ações humanas e tecnológicas, reagindo inclusive a imprevistos em alguns casos.

 

Isso será possível, segundo a consultoria, com o avanço do conhecimento das equipes de TI sobre os processos e as IAs aplicadas. No entanto, será necessário cuidado para evitar vieses e o impacto de mudanças de cenário repentinas. As recomendações para o mercado são criar soluções naturalmente adaptativas e analisar o custo-benefício de sua aplicação.

 

IA tem uso corporativo limitado, mas grandes oportunidades

 

O uso da IA no mundo corporativo ainda está em evolução. No estudo de tendências, a Gartner menciona que 30% da sua comunidade aplica a tecnologia. A IA generativa tem uma parcela ainda menor de empresas usuárias: 9%, segundo outro levantamento da consultoria com mais de 2.000 CIOs (diretores de TI) em outubro de 2023.

 

A segurança foi a principal justificativa das empresas que proibiram o ChatGPT e outras soluções de IA generativa nas suas operações quando explodiu o uso da tecnologia entre os usuários finais.

 

Na pesquisa da Gartner com os líderes de TI, 70% deles consideram a IA Generativa uma tecnologia que vai mudar a realidade do setor e 55% devem aplicá-la nas suas operações nos próximos 24 meses. Trata-se de uma área de novas oportunidades para empresas que atuam com a inteligência artificial, avalia a consultoria em seu informe de tendências.

 

“As oportunidades no curto prazo para líderes de produto de serviços de TI relacionados à inteligência artificial têm um crescimento significativo. As empresas clientes demandam consultoria de negócios e de TI para ajudá-las a entender o impacto e o potencial dos modelos generativos em seus produtos, serviços e operações.”

 

 

A Inmetrics tem a sua própria Inteligência Artificial generativa. O Liev acelera em pelo menos quatro vezes a produtividade das equipes de TI, otimizando a geração de código, testes e métricas de qualidade de software. Ele usa redes de LLM Open Source, opera dentro da sua nuvem e suporta diversas linguagens de programação.

 

Além de mitigar os erros e acelerar as esteiras de tecnologia, seu grande diferencial é a garantia da privacidade e proteção de dados e informações, que não são compartilhados externamente, de acordo com a LGPD. Conheça nossa solução, clique aqui.

 

Escrito por:

Redação Inmetrics